26 de dezembro de 2010

Merry Xmas!

E porque nesta altura a união entre todos é mais forte desejo a todos um óptimo Natal e que o novo ano comece com o pé direito :)









Namasté!

8 de dezembro de 2010

Terapia Reiki: o que é?

Reiki é uma terapia baseada na canalização da energia universal através da imposição de mãos em diversos pontos do corpo com o objectivo de restabelecer o equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural (seja ele emocional, físico ou espiritual), podendo eliminar doenças e promover a saúde.

Apesar de variados relatos sobre sua eficácia, a Reiki é ainda pouco reconhecida pela medicina.

A sua prática assemelha-se com as práticas budistas de canalizar a energia universal pela imposição das mãos, redescoberta no Japão no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui e introduzida nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa.
A fonte de tal energia, aliás é motivo de grande polémica entre os reikianos de variadas ordens do sistema.

Como o conhecemos hoje, o Reiki é uma terapia holística natural que preconiza que, através da imposição de mãos do Terapeuta Reiki, irradiam-se as vibrações de harmonia da energia vital do Universo (Rei) para restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe, podendo refletir assim nas zonas doentes do corpo de um paciente.

Algumas escolas ensinam que o Reiki entra nos seus praticantes através do sétimo chakra (a Coroa), preenche o sistema energético subtil do praticante, e após ser transubstanciada no chakra Cardíaco, flui através das suas mãos para o corpo de quem recebe.
Outras escolas ensinam que a energia entra através do primeiro chakra (raiz), preenche a aura, torna-se centrada no quarto chakra (coração) e flui através das mãos do praticante.


O Sistema de Reiki tradicional (Dr. Usui) ensina que a energia Reiki é uma energia inteligente, que "sabe o que fazer", ou seja, a energia sente a necessidade do paciente: muda de cor, e até de intensidade e segue para o local necessário. Também afirmam que, por outro lado, o ser humano possui o livre arbítrio, e caso o paciente não esteja aberto ao tratamento (predisposto a enfrentar as causas de suas emoções, vivências, pensamentos, sentimentos, e acções) a energia não fluirá: não terá efeito duradouro no organismo, podendo até mesmo ser bloqueada pelo paciente. Nesse caso, o desequilíbrio energético persistirá, assim como a raiz do problema íntimo.

Segundo a visão holística antes de se manifestarem no corpo, as doenças são criadas a nível energético: manifestam-se nas várias camadas da aura a terminar com a última manifestação física que é o corpo humano. O Reiki actua nas camadas subtis da aura: age no mundo invisível, e quando remove o padrão energético do desequilíbrio em todas as camadas a manifestação física é a cura do paciente.
Neste sentido, algumas pessoas têm o que eu chamo de blocos energéticos que não deixam que a mesma flua, causando desequilíbrio. Através do Reiki esses blocos são dissolvidos fazendo com que a energia flua normalmente.

O tratamento é tradicionalmente efectuado ao impor-se as mãos. O Reikiano solicita ao paciente para se deitar. Em seguida há a imposição das mãos do reikiano sobre o paciente. O reikiano actua como um canal para a energia Reiki, a energia flui da palma de suas mãos (chakra das mãos) para o corpo subtil e físico do paciente. Normalmente, o Reikiano aplica as posições do reiki que utilizam um esquema semelhante à posição dos meridianos e chakras da Acupuntura e Shiatsu.

Posições das mãos no Reiki.
Alguns praticantes tocam no corpo, outros mantêm as mãos próximas (10 a 20 cm) do local a ser tratado. A energia Reiki não possui barreira física: pode ser enviada ao passado, ao futuro ou no presente à distância através da utilização de símbolos - Técnicas ensinadas aos reikianos de maior graduação - e através de barreiras físicas: pode promover limpezas do ambiente. Ela é usada com muita eficácia nos animais de estimação posto que, as barreiras mentais à cura são menores que na maioria dos seres humanos.

Símbolos ensinados no II nível de Reiki.
Alguns pacientes relatam sentir várias sensações subjectivas e objectivas: calor, frio, pressão, sonolência, vibrações, etc. Os praticantes de Reiki atribuem estas sensações à energia Reiki chegando ao corpo e à aura de quem a recebe. É normal no início do tratamento o paciente sentir a reacção de limpeza que consiste num agravamento do estado negativo do paciente, que cessa logo que o bloqueio seja totalmente retirado. Durante esse período (variável para cada paciente) é comum os sentimentos que estavam guardados como rancor, raiva, sonhos, medo, ou outros serem revividos - até afastamentos de amigos, namorado(a)s ou pessoas perniciosas que prejudicavam a vida do paciente. Durante essa chamada desintoxicação energética é comum durante essa fase de alguns dias ou meses, a desistência de pacientes que não estejam preparados para se libertarem completamente dos problemas energéticos. Depois de passada essa fase, o paciente pode experimentar (dentro de suas permissões) ficar livre dos bloqueios e o Reiki é sentido como uma energia sublime de puro amor.

O Reiki repara necessidades energéticas: desbloqueia nós dos canais energéticos, traz mais energia onde o fluxo era menor ou redistribui energia presa nalgum local para o restante do corpo através do desbloqueio. Alguns pacientes nada sentem, outros relatam sentir muito pouca ou nenhuma alteração, mas é comum para a maioria a sensação de relaxamento ou sono.

Os cinco princípios do Reiki
O que é considerado como princípios do Reiki, na verdade para os japoneses e antigos praticantes do Reiki é um Kotodama, ou conjunto de preceitos que devem ser repetidos pela manhã e pela noite por possuir uma alma e por isso possuir energias curativas. São eles:

Apenas hoje, não se irrite.
Apenas hoje, não se preocupe.
Apenas hoje, agradeça suas bênçãos e seja humilde.
Apenas hoje, ganhe a vida honestamente.
Apenas hoje, seja gentil e amável com todos os seres vivos.


Para Usui Sensei, estes ensinamentos deveriam ser tratados como mantras e por isso sempre recitados para que se possa alcançar paz e iluminação.














Namasté!

3 de dezembro de 2010

Os Mantras

Um mantra (tib. ngag / sngags, jap. shingon), proteção mental, é uma série de sílabas místicas que invocam a energia de um buddha ou bodhisattva. A repetição (sânsc. japa) de mantras no Vajrayana é tão importante que o buddhismo esotérico também é chamado Mantrayana, o Veículo do Mantra. Existem também os dharanis, mantras mais longos, e as sílabas semente (sânsc. bija) que sintetizam a essência da mente iluminada.
Os mantras Tibetanos são entoados como orações, repetidas.

Para algumas escolas, especificamente as de fundamentação técnica, mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos por causa da evolução da língua. Existem mantras para facilitar a concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar, para desenvolver chakras ou vibrar canais energéticos a fim de desobstruí-los.

Mecanismo de funcionamento
Ao longo dos anos, os ocidentais que chegaram ao oriente tentaram explicar porque os mantras produzem os efeitos esperados. John Blofeld, que estudou por dentro as culturas indiana e chinesa, notou que não é necessário saber o significado das palavras ditas.
Alguns psicólogos ocidentais defendem que o mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa. Blofeld observou que não importa a correcção da pronúncia: encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos, e sempre produzindo os efeitos esperados.
Outra explicação seria a mesma usada para o efeito dos mudras: um gesto repetido por tantas pessoas durante tantos séculos que criou um tipo de caminho energético - que podemos chamar de marca no akasha, ou no inconsciente colectivo - que é rapidamente seguido pela psique da pessoa que o executa.
O fundamento filosófico da escola hindu Mimamsa influenciou o uso de mantras no buddhismo Mahayana e Vajrayana.
Nalguns sistemas hindus, diz-se que os mantras são sons primordiais que possuem poder em e por si mesmos. No tantra buddhista tibetano, os mantras não têm tal poder inerente — a menos que sejam recitados por alguém com uma mente focalizada, eles são apenas sons. Porém, para as pessoas com uma atitude adequada, os mantras podem ser poderosas ferramentas que ajudam no processo de transformação.
(John Powers, Introduction to Tibetan Buddhism)
Já que as sílabas dos mantras são os símbolos ou marcas do Dharma, elas são definidas como o selo de todos os buddhas. Já que a divindade e o mantra não são diferentes, elas são definidas com divindades por todos os yogis. Já que estas marcas têm a habilidade de abençoar o fluxo mental dos seres sencientes, elas são definidas com buddhas. Já que as bençãos dos tathagatas estão misturadas com os fenómenos do amadurecimento kármico, elas são definidas como aparência. Já que a sabedoria dos buddhas abençoou as sílabas, elas são definidas como indivisíveis.

(Jamgön Kongtrül Lodrö Thaye, The Light of Wisdom)
Um mantra não é nem uma "palavra mágica" nem um "encantamento". É um instrumento da representação e concentração mentais e por isso um recurso do poder mental (mas não de forças sobrenaturais). A raiz man significa "pensar", enquanto o sufixo tra exprime um instrumento, um recurso de accionamento. O efeito do mantra não depende, por conseguinte, de sua entonação — este é outro mal-entendido amplamente divulgado —, mas sim da atitude mental, das associações conscientes e inconscientes que são criadas através da intuição e dos exercícios a ela ligados.
(Lama Anagarika Govinda, Reflexões Budistas)
A relação entre a fala, a respiração e o mantra pode ser melhor demonstrada através do método pelo qual o mantra funciona. [...] Através da pronunciação repetida, pode-se obter controlo sobre uma determinada forma de energia. A energia do indivíduo está fortemente ligada à energia externa, e uma pode influenciar a outra. [...] É possível influenciar a energia externa, efectuando os assim chamados "milagres". Tal actividade é realmente o resultado de se ter controlo sobre a própria energia, através do qual se obtém a capacidade de comando sobre fenómenos externos.
(Chögyal Namkhai Norbu, Dzogchen)

O mantra mais conhecido do buddhismo tibetano é Om Mani Padme Hum (os tibetanos pronunciam Om Mani Peme Hum), associado ao bodhisattva da compaixão, Avalokiteshvara. Nesse mantra, a sílaba Om representa a presença física de todos os buddhas. A palavra Mani, que em sânscrito significa jóia, simboliza a jóia da compaixão de Avalokiteshvara, capaz de realizar todos os desejos. A palavra Padme significa lótus, a bela flor que nasce no lodo; do mesmo modo, devemos superar o lodo das negatividades e desabrochar as qualidades positivas. A sílaba Hum, representando a mente iluminada, encerra o mantra.
Os mantras nem sempre possuem um significado claro e muitos deles são compostos por sílabas aparentemente ininteligíveis. Mesmo assim, eles são efectivos porque ajudam a manter a mente quieta e pacífica, integrando-a automaticamente na concentração. Eles fazem a mente ser receptiva às vibrações muito subtis e, portanto, aumentam sua percepção. Sua recitação erradica as negatividades grosseiras e a verdadeira natureza das coisas pode ser reflectida na claridade resultante na sua mente.
(Lama Zopa Rinpoche, Wisdom Energy)
Como actuam os mantras? O som exerce um poderoso efeito sobre nosso corpo e mente. E pode acalmar-nos e dar-nos prazer ou ter influência desarmoniosa, gerando uma sensação subtil de irritação. O mantra é ainda mais poderoso do que um som comum: é como uma porta que se abre para a profundidade da experiencia. Visto que os mantras não têm sentido conceitual, não evocam respostas pré-determinadas. Quando entoamos um mantra, ficamos livres para transcender os reflexos habituais. O som do mantra pode tranquilizar a mente e os sentidos, relaxar o corpo e ligar-nos com uma energia natural e curativa.
(Tarthang Tulku, A mente oculta da liberdade)
Recitamos e meditamos sobre o mantra, que é o som iluminado, a fala da divindade, a união do som com a vacuidade. [...] Ele não possui uma realidade intrínseca, é simplesmente a manifestação do som puro, experienciado simultaneamente com sua vacuidade. Através do mantra, não nos apegamos mais à realidade da fala e do som encontrados no quotidiano, mas experienciamo-los como sendo vazios. Então, a confusão do aspecto da fala de nosso ser é transformada na consciência iluminada.
(Kalu Rinpoche, The Dharma)
O meu mantra preferido é sem dúvida o mantra do coração: GATE GATE PARAGATE PARASAMGATE BODHI SVAHA.

Traduzido literalmente:

Foi, foi (Gate Gate), Foi além (Paragate), Foi completamente para a outra margem (Parasamgate), Chegou à iluminação, que maravilha (Boddhi), Que assim seja, que se manifeste (Swaha).
Também chamado de MANTRA DO CORAÇÃO, ou Mantra da Sabedoria Transcendental, o GATE, ao ser entoado, protege a mente de todos os medos. Com isso, ele ajuda-nos a atingir o equilíbrio necessário para a transição ao estado que os budistas chamam de iluminação. Ou seja, este mantra estimula-nos a ir além, ajudando-nos a atingir o nosso melhor e a nossa Luz interna.


http://www.youtube.com/watch?v=a41PjF6czRU&feature=player_embedded

Mantra usado para colocar por cima da porta pelos monges budistas.


 

25 de novembro de 2010

Exercícios de meditação

Para quem tiver interesse na matéria da meditação é interessante experimentar a meditação guiada. Podemos encontrar diversos vídeos na internet que nos orientam.

Por vezes há pensamentos que não nos largam, insónia e problemas diversos provocados pelo stress. Deixo a sugestão para que se sintam mais leves.

Fica aqui um exemplo que achei bastante interessante:

24 de novembro de 2010

Os Sete Chakras

A palavra "chakra" vem do Sânscrito e significa "roda de luz".



Os chakras são centros ou pontos de energia que temos, localizados ao longo da coluna vertebral, os quais activados, restabelecem o equilíbrio entre o corpo e a mente. Todos os chakras estão interligados com uma glândula do nosso corpo físico.

Com o stress e problemas do dia-a-dia, a tendência é fecharmos e “entupirmos” (como um ralo) esses canais energéticos, facto que pode causar inúmeros transtornos no nosso corpo físico e na nossa mente. Daí a importância de mantê-los sempre “limpos” energeticamente.

Há várias maneiras de proceder ao alinhamento e descompressão de energia dos chakras através do Reiki, da Cromoterapia, da Cristaloterapia e das pindas chinesas.

Primeiro chakra (Muladhara):


Também conhecido por: Centro de Segurança.

Localização: O Períneo, o ponto entre o ânus e os órgãos sexuais.
Cor: Vermelho
Partes do Corpo: Sistema linfático, esqueleto (dentes e ossos), glândula da próstata nos homens, plexo sacro, bexiga, o sistema de eliminação e as extremidades inferiores (pernas, pés, tornozelos, etc). Também o nariz, uma vez que é o órgão do sentido do olfacto, e está associado à sobrevivência.
Glândula Endócrina: Glândulas Supra-renais
Sentido: Cheiro / Olfacto
Consciência: Segurança, sobrevivência, confiança, a relação com dinheiro, casa (lar), trabalho. Capacidade para estar enraizado, estar presente no aqui e no agora. Capacidade de alguém se permitir ser nutrido, no sentido de permitir ao seu Eu Interior sentir-se satisfeito. Este chakra também reflecte a ligação da pessoa com a Mãe, e com a Terra-Mãe e de como a pessoa se sente por estar na Terra. Ligação com o corpo físico.
Sintomas ou tensões nas partes do corpo controlados por este chakra indicam tensões nas partes da consciência da pessoa relacionadas com este chakra. Tensão, aqui, é vivida como insegurança, como um filtro perceptível geral. Demasiada tensão é vivida como terror ou ameaça à sobrevivência.
Elemento: Terra
Em equilíbrio: saúde e energia física, alegria de viver, conexão com a realidade e pés firmes na terra, confiança e sensualidade
Em desequilíbrio: artrite, reumatismo, alergias, problemas de coluna, leucemia, baixa vitalidade (pessoa está sempre cansada), distúrbios cardíacos, cerebrais e sexuais.

Segundo chakra: Sacro ou Esplênico (Manipura):


Também conhecido por: Centro de Poder.

Localização: Plexo Solar
Cor: Amarelo
Partes do Corpo: As partes do corpo associadas a este chakra incluem o sistema muscular, a pele enquanto sistema, o intestino grosso, estômago, fígado e glândulas na região do Plexo Solar. Também os olhos, como os órgãos da visão, e a cara, representando figurativamente a cara que se mostra ao mundo.
Glândula Endócrina: Pâncreas
Sentido: Visão
Consciência: Partes da consciência associadas com este chakra incluem percepções relacionadas com poder, controlo e liberdade. A facilidade que cada um tem de ser ele próprio. A actividade mental e o corpo mental também estão associados a este chakra. O chakra do Plexo Solar está ainda associado ao que chamamos personalidade ou ego.
A relação de uma pessoa com o Fogo ou o Sol, pode ser vista como um paralelo da relação da pessoa com as partes da sua consciência que este chakra representa. Alguém sensível ao sol, então, pode ser visto como uma pessoa que tem sensibilidades específicas em relação ao poder, controlo ou liberdade. 
Elemento: Fogo, Sol.
Em equilíbrio: criatividade, riqueza de imaginação, humor mais constante, optimismo, amor principalmente com as crianças
Em desequilíbrio: disfunção de toda a área intestinal, apendicite, problemas renais, baixa vitalidade e dificuldades no parto (sistema reprodutivo)

Terceiro chakra: plexo solar (Svasdisthana):


Também conhecido por: Centro de Sensações, Chakra do Baço, Hara.

Localização: Centro do abdómen
Cor: Laranja
Partes do Corpo: Sistema reprodutor, órgãos sexuais, Plexo Lombar.
Glândula Endócrina: Gónadas
Sentido: Sentido do Gosto – Paladar
Consciência: Este chakra está associado às partes da consciência relacionadas com a alimentação e sexo. É sobre a comunicação do corpo com o seu ser interior, sobre o que o corpo quer e precisa, sobre o que lhe dá prazer. A capacidade da pessoa para ter filhos também está associada a este chakra. Se não houver uma relação clara com o elemento água (associado a este chakra) isso reflecte a relação da pessoa com as partes da sua consciência associadas a este chakra, por exemplo: alimentação, sexo ou ter filhos.
Este chakra também está associado ao corpo emocional e à vontade da pessoa de sentir as suas emoções.
Elemento: Água
Em equilíbrio: alegria, inteligência mais alerta e aguçada, expressa sentimentos com mais espontaneidade, extroversão com equilíbrio
Em desequilíbrio: mau funcionamento do diafragma, diabetes, doenças do pâncreas, aparelho digestivo, vesícula, coração, circulação, colesterol, ansiedade, insónia, medos e culpas.

Quarto chakra: cardíaco (Anahata):


Também conhecido por: Centro do Amor Vivo.

Localização: Centro do Peito
Cor: Verde-esmeralda
Partes do Corpo: Este chakra está associado ao coração, ao sistema sanguíneo, ao plexo cardíaco e ainda aos pulmões e a toda a área do peito.
Glândula Endócrina: Timo, controla o sistema imunológico.
Sentido: Sentido do tacto, no seu aspecto do relacionamento consigo próprio, sendo diferente da sensação do Chakra Laranja, que é mais a sensação que alguém sente do seu próprio corpo. Abraçar, portanto, é uma actividade do Chakra do Coração. Quando dá um abraço a alguém, está consciente do que sente a outra pessoa, noutro corpo, tal como ela tem consciência do que você sente no seu corpo, gerando-se, assim, um sentimento de relacionamento interior entre as duas pessoas.
Sensibilidade em ser tocado indica sensibilidade no Chakra do Coração.
Consciência: Percepções do amor, relacionamentos com pessoas perto do vosso coração, por ex: parceiro, pais, crianças.
Dificuldade em respirar ou com os pulmões, os órgãos do ar, indica tensão no Chakra do Coração. A relação da pessoa com o ar reflecte a sua relação com o amor.
O estilo de vida da pessoa separa-a daqueles que ama, muitas vezes apenas por razões de moral social.
Elemento: Ar
Em equilíbrio: harmonia em todas as áreas da vida, praticar o bem, reeducação, auto-conhecimento e personalidade equilibrada
Em desequilíbrio: ansiedade, isolamento em si mesmo, dúvidas, medos, insegurança, problemas do coração, pressão alta, problemas em mãos, braços, ombros e coluna.

Quinto chakra: laríngeo  (Visuddha):


Também conhecido por: Centro Cornucópia.

Localização: Base da Garganta
Cor: Azul Celeste
Partes do Corpo: Este chakra controla a garganta, o pescoço, os braços e as mãos. Está associado ao plexo cervical.
Sentido: Audição.
Glândula Endócrina: Glândula Tiróide.
Consciência: Os aspectos de Expressar e Receber. Expressar pode significar a forma de comunicar o que alguém quer e sente, ou pode ser uma expressão artística, como um artista a pintar, um bailarino a dançar, um músico a tocar música, usando esse meio para se exprimir e exteriorizar o que está dentro de si. Expressar está relacionado com o Receber, tal como "Pede e receberás".
Este chakra está associado ao ouvir da nossa própria intuição, que nos guia num excelente estado de fluência natural, no qual vemos os nossos objectivos manifestarem-se. Parece que o Universo dá resposta a todas as nossas necessidades, sem qualquer esforço da nossa parte. A Abundância é, assim, associada a este chakra, tal como o aspecto de Receber Incondicionalmente, tão necessário para sabermos aceitar a abundância do Universo.
Este é o primeiro nível de consciência em que nos apercebemos directamente de que existe um outro nível de inteligência e em que experimentamos a interacção com esta outra inteligência.
Metafisicamente, este chakra está relacionado com a criatividade, manifestando-se no mundo físico através do atingir dos objectivos de cada um.
Elemento: O éter, como passagem entre o mundo físico e o mundo do espírito. A nível físico, corresponde ao espaço profundo como o elemento físico mais subtil. Do ponto de vista espiritual, representa a matriz na qual a realidade física se manifesta.
Metaforicamente, representa a relação da pessoa com o seu espaço, o filme que está a decorrer à sua volta.
Em equilíbrio: bom uso da palavra, comunicação com o mundo, dons para artes e músicas, tendência para meditação e assuntos espirituais.
Em desequilíbrio: doenças de garganta, perda de voz, asma e problemas na tiróide.

Sexto chakra: frontal (Ajná):



Também conhecido por: Centro de Consciência Desperta, Terceiro Olho.

Localização: Centro da testa.
Cor: Indigo, Azul Noite
Partes do Corpo: Este chakra está associado à testa, têmporas e plexo da carótida
Glândula Endócrina: Glândula Pituitária
Sentido: Percepções extra-Sensoriais, todos os sentidos internos correspondentes aos sentidos externos, que, no seu todo, são considerados como a comunicação espírito a espírito. Esta refere-se, por exemplo, à clarividência (sentido da visão interior), à clariaudiência (sentido da audição interior), etc.
Consciência: Este chakra está associado ao nível profundo do ser a que chamamos espírito, ao que nós consideramos espiritualidade e à perspectiva espiritual, isto é, o ponto de vista da parte mais profunda do nosso ser, o qual a tradição ocidental designa por inconsciente e subconsciente. É o local onde as nossas verdadeiras motivações se encontram e é o nível de consciência que dirige as nossas acções e, na verdade, as nossas vidas.
É também deste ponto de vista que qualquer um vê eventos no mundo físico como a manifestação da co-criação entre os seres envolvidos nesses eventos.
Elemento: Som interior, o som que qualquer um ouve no seu interior e que não depende de acontecimentos exteriores. Muitas vezes considerado como uma condição patológica pela medicina tradicional. É também visto pelas tradições orientais como um requisito necessário para um maior crescimento espiritual.
Em equilíbrio: “terceiro-olho”, aguça a intuição, consciência cósmica, capacidade telepática, acesso a orientação espiritual, sentimento de felicidade e verdadeira satisfação e realização plena do ser
Em desequilíbrio: prejudica a visão, sinusite, perda de audição, infecções no ouvido e dores de cabeça.

Sétimo chakra: coronário (Sahasrara):



Também conhecido por: Centro da Consciência Cósmica; Centro do "Eu Sou".

Localização: Topo do crânio
Cor: Violeta
Partes do Corpo: Este chakra está associado ao topo da cabeça, cérebro e todo o sistema nervoso.
Glândula Endócrina: Glândula Pineal.
Sentido: Sentido de empatia, unidade, viver a experiência da outra pessoa como estando dentro dela, sendo ela.
Consciência: O Chakra da Coroa representa a parte da nossa consciência relacionada com percepções de unidade ou separação. Tal como o Chakra da Raiz mostra a nossa ligação à Terra-Mãe, este chakra mostra a nossa relação com o Céu. Representa a nossa ligação com o nosso pai biológico, que se torna o modelo da nossa relação com a autoridade e, por último, com o universo. É o nível da Alma.
Quando alguém vive a separação em relação ao seu pai e fecha o Chakra da Coroa, experimenta um sentimento de isolamento e solidão como se estivesse dentro de uma concha, tendo dificuldade em sentir o contacto com os outros. Processos de pensamentos tendem a justificar e manter o sentimento de solidão.
A visão a partir deste chakra inclui vermo-nos como uma consciência singular criando tudo e, paradoxalmente, conectada com tudo, como um sonhador a sonhar e a compreender que, no seu sonho, tudo o que é perceptível é apenas uma extensão da sua própria consciência.
Elemento: Luz Interior, que é o que se vive quando se está na parte mais profunda do nosso ser, como um ponto de consciência a brilhar com inteligência. Também chamada de Luz Branca. Metafisicamente, este é considerado o elemento mais subtil a partir do qual todo o universo físico é criado.
Em equilíbrio: abertura para energias superiores de maneira ilimitada, saúde perfeita em todos os aspectos (físico, emocional e espiritual) e melhor qualidade de vida;
Em desequilíbrio: prejudica o sistema psíquico, distúrbios cerebrais, tonturas, inseguranças e atitudes negativas e incertezas.

23 de novembro de 2010

Meditação para principiantes

A maioria das pessoas, quando pensa em meditação, associa imediatamente esta actividade a perda de tempo. Mas a meditação tem segredos escondidos, qualquer um pode fazê-la e, se a praticar diariamente, vai ficar surpreendido com os seus benefícios.

Os benefícios que a meditação traz para a saúde são hoje em dia já reconhecidos e comprovados pela medicina e ciência. Os mais imediatos, para alguém que pratique meditação com regularidade, são:

  • Redução da tensão sanguínea e da segregação de cortisol (hormona associada ao stress);
  • Diminuição dos níveis de colesterol;
  • Estimulação da criatividade;
  • Redução da ansiedade, depressão, angústia e outros problemas psicológicos;
  • Aumento da auto-estima e segurança;
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Aumento da capacidade de concentração;
  • Melhoria do humor e funções cerebrais, etc.

A meditação é definida como um estado do ser humano no qual relaxamos o corpo e acalmamos a mente.
Apesar de parecer uma frase simples, este é um dos significados mais profundos da meditação.

De acordo com Luís Guapo, formador de Meditação e hipnoterapeuta clínico no Centro de Medicinas Tradicionais Medit, em Lisboa, «meditar não é reflectir, nem pensar; trata-se, simplesmente, de fundir-se com o presente, tomando consciência do corpo, da alma e do meio envolvente».

«Ao meditarmos, a função do pensamento está sempre presente, mas concentrada de um modo contemplativo. Desta forma, aprendemos a disciplinar a mente, direccionando-a com pleno controlo», assegura.

«Essa é uma das razões pelas quais a meditação tem como um dos principais benefícios o aumento da capacidade de concentração», acrescenta ainda.

Benefícios físicos e mentais´

Depois de anos a estudar a actividade cerebral, Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, reuniu um grupo de pessoas com elevados níveis de stress e submeteu-as a práticas de meditação, três horas por semana, durante dois meses.
O resultado foi um fortalecimento significativo do sistema imunológico e, em simultâneo, os participantes passaram a sentir-se mais satisfeitos e felizes com as suas vidas. Mas este é apenas um dos seus benefícios para o organismo.
A meditação bem direccionada pode melhorar e, em muitos casos, curar alguns transtornos como dependências, alergias, disfunções sexuais, digestivas e cardiovasculares, insónias, dor...
Para além disso, combate de forma eficaz a depressão, a ansiedade, o stress e aumenta a capacidade de concentração. O médico e escritor indiano, Deepak Chopra, considerado um dos gurus da medicina alternativa nos Estados Unidos, é da opinião que a fisiologia de quem medita sofre mudanças definitivas em direcção a um melhor funcionamento.
Realizaram-se inúmeros estudos, nesta mesma linha de actuação, centrados nos benefícios que a Meditação tem para o organismo. Centenas destes trabalhos demonstraram um menor consumo de oxigénio e uma diminuição do metabolismo, o que se traduz num abrandamento do envelhecimento.
Investigações realizadas em pessoas que praticam Meditação durante grande parte das suas vidas indicam que estas podem ter uma idade biológica de entre cinco a 12 anos menor do que a sua idade cronológica.


Como Meditar em 5 Passos Simples:
1. Eliminar Distracções
A primeira coisa que se deve certificar é que consegue ter tempo só para si, sem que ninguém possa interromper. Desligue o telemóvel, o computador, isole-se e empenhe-se neste momento só seu. Lembre-se, nem que sejam 10 ou 15 minutos, o importante é que consiga assumir este compromisso consigo própria(o) e o cumpra.

2. Organize-se e determine o tempo que vai despender
É importante estabelecer um tempo exacto de meditação para não correr o risco de ser demasiado vago e eventualmente desistir. É recomendável começar de forma modesta, nas primeiras vezes, entre 5 e 15 minutos é perfeitamente razoável.

4. Descontraia
É fundamental para meditar com resultados positivos. Fazer alongamentos antes de começar vai ajudá-la(o) a descontrair e ficar mais confortável enquanto está a meditar. Caso não se sinta descontraída(o), o seu corpo vai reagir durante a meditação e o exercício terá o efeito contrário.

5. Sinta-se confortável
Assim que esteja a sentir-se descontraída(o), tem que encontrar um local onde se possa sentar ou mesmo deitar. Não é obrigatório adoptar a clássica posição de meditação “Lotus”. Pode sentar-se como quiser, garanta apenas que tem a coluna direita e que se sente perfeitamente confortável na posição escolhida.

5. Concentre-se
Nas primeiras sessões, a sua mente vai tender a complicar-lhe as coisas. Assim que esteja estabelecida(o), pense em algo em que se consiga concentrar, como a sua respiração, os seus músculos ou, por exemplo, uma vela. Há quem use música calma ou reprodução de sons da natureza. O importante é que a sua escolha lhe permita concentrar-se e não pensar em nada mais.

Dicas para Principiantes

1. Assuma o controlo lentamente
A sua mente irá querer divagar e dará por si a pensar em problemas de trabalho ou a distrair-se com assuntos do dia-a-dia. Não perca o ânimo e não se descontrole, aprenda a retomar a concentração calmamente.

2. Deixe os pensamentos passar
No início, os seus pensamentos parecerão quase caóticos e vai achar que se está a deixar levar por eles, perdendo todo o sentido da meditação. Aceite que este facto é normal e só com tempo de treino vai conseguir minimizar estes picos. É, por isso, perfeitamente normal. Leve a sua consciência de volta ao ponto onde estava e vá fazendo isto sempre. Com o tempo, diminuirá os pensamentos caóticos e notará que consegue controlar melhor a forma como quer que a sua mente funcione. Isto é meditação.

3. Postura
Manter a coluna direita e uma boa postura é fundamental, especialmente quando está sentada(o). Permite que a energia no seu corpo flua pelo seu corpo. Não se estique demasiado, mantenha apenas uma postura que seja confortável para si e com a qual sente que se consegue abstrair o suficiente para meditar.

4. Sorria
Manter uma expressão de semi-sorriso enquanto medita pode influenciar os pensamentos que passam pela sua mente. Mesmo que não tenha vontade de sorrir, tente e veja o que acontece. Muitas mudanças subtis no seu físico podem influenciar substancialmente o seu humor e forma de pensar e encarar a vida.

5. Melhoramento incremental
Não se pode encarar a meditação como uma corrida. Ao meditar, você aprende a disfrutar cada segundo do processo, sem pensar no resultado final. Foque-se num melhoramento incremental. Talvez o seu objectivo possa ser aumentar em 10 segundos por dia no seu tempo de meditação. Esta é apenas uma das muitas formas de progredir.

6. Música
Para algumas pessoas, ouvir música relaxante pode ajudar com a meditação. Se para si esta for uma forma de melhorar a sua meditação, avance sem receio. Actualmente existem também CDs específicos para meditação que podem ser uma boa alternativa.


6 de novembro de 2010

Tratamento de Shiatsu por patologias

No Shiatsu, além do tratamento geral que é feito ao início, há que ir a problemas localizados caso estes existam.

Ao serem detectadas através do tratamento geral ou se o paciente se queixar de alguma patologia vamos ao cerne do problema com um tratamento específico para cada condição. Já anteriormente tinha referido os problemas aos quais o Shiatsu respondia bastante bem, mas não é demais dar um vista de olhos em patologias bastante importantes que poderão ser tratadas:

Lombalgia:

A lombalgia é por si mesma um sintoma. Consiste numa dor localizada na região lombar da coluna vertebral. Esta dor tem várias causas. Se a causa for o excesso de peso corporal, a dor pode persistir enquanto esse excesso persistir.

Se a causa for uma má postura, um exercício de levantamento de peso excessivo ou inadequado ou por um período de tempo prolongado, a dor pode surgir imediatamente ou após algumas horas.

Dependendo das estruturas anatómicas lesadas (ossos, músculos, articulações ou nervos), a dor pode irradiar para as nádegas e/ou coxas. A lombalgia pode ser mais intensa nos dois ou três primeiros dias, diminuindo de intensidade nos dias ou semanas seguintes, ou persistir com a mesma intensidade durante longo período de tempo.


Ciatalgia:

A ciática, dor ciática ou ciatalgia é uma nevralgia do nervo ciático, em que a dor irradia ao longo da face posterior do membro inferior.


Ombro Rígido:

Condição de dor e rigidez da articulação glenoumeral (cabeça do fémur com a omoplata). Nestes casos o paciente tem bastante dificuldade em mexer o braço.

Síndroma do Túnel Cárpico:

Túnel Cárpico é um canal osteofibroso que dá passagem aos tendões flexores dos dedos, ao músculo grande palmar e ao nervo mediano. Quando existe uma lesão do nervo mediano ao nível do punho nem os ossos nem os ligamentos que formam as paredes do túnel cárpico alargam, o que resulta na compressão do nervo mediano.
Esta patologia pode ter múltiplas causas sendo que movimentos repetitivos é uma das causas.


Epicondilite:

Também chamada de "cotovelo de tenista", a epicondilite é uma inflamação do epicondilo ou dos tendões musculares que nele se inserem. Caracteriza-se por uma dor muito localizada e pressão que por vezes irradia ao longo do bordo radial do antebraço.


Enxaqueca:

É um tipo de cefaleia sendo que o seu diagnóstico se baseia em 3 dos seguintes sintomas: dor abdominal, náusea ou vómito, cefaleia pulsante, localização unilateral, distúrbios visuais, motores ou sensoriais associados, alívio durante o sono e história familiar positiva.
Pode ter como causas factores genéticos, ambientais (stress, poluição, barulho, mudanças climáticas, odores), dietéticos.

Stress:

Quando as pessoas falam em stress, quase sempre se referem à tensão ou à angústia emocional. Entretanto, para a medicina, o stress é qualquer condição ou situação que mantenha o corpo sob tensão. Pode originar-se de dor física ou ferimentos, factores psicológicos como medo, irritação e frustração e até euforia desmedida.

Cervicalgia:

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular).
O paciente com cervicalgia costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos ocorre também uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.

Hérnia discal:

As vértebras estão separadas por discos cartilaginosos e cada disco é formado por um anel fibroso externo e uma parte interna mole (núcleo pulposo) que actua como amortecedor durante o movimento das vértebras. Se um disco degenerar (por exemplo, por causa de um traumatismo ou por envelhecimento), a sua parte interna pode protruir ou rasgar e sair através do anel fibroso (hérnia discal). A parte interna do disco pode comprimir ou irritar a raiz nervosa e pode mesmo lesioná-la.


A localização da hérnia discal determinará a zona em que a pessoa sentirá dor, perturbações sensitivas ou debilidade. A gravidade da compressão ou da lesão da raiz determina a intensidade da dor ou dos outros sintomas.
Quando há hérnia discal com protusão no sentido da medula o Shiatsu não é aconselhável.

Gastrite:

A gastrite é a inflamação do revestimento mucoso do estômago (mucosa gástrica).
A mucosa do estômago oferece resistência à irritação e normalmente pode suportar um elevado conteúdo ácido, no entanto pode sofrer irritação e inflamar-se por diferentes motivos. Há pois vários tipos de gastrite: bacteriana, aguda por stress, erosiva crónica, viral ou por fungos, eosinófila, atrófica.
O abuso crónico de álcool, de cigarros e de medicamentos agressivos pode conduzir à gastrite crónica cuja recuperação é demorada e levará a uma mudança no modo de vida.

Gonartrose:

A artrose do joelho manifesta-se através de dores e limitação dolorosa da flexão e pode surgir em consequência de trauma, infecção, meniscectomia, lesão ligamentar ou qualquer outra agressão articular, mas também pode surgir sem causa aparente.
A gonartrose atinge mais o sexo feminino que o masculino. Isto deve-se às diferenças anatómicas entre os dois sexos: maior diâmetro transversal da bacia feminina (vantagem obstétrica) que implica um maior ângulo em valgo do joelho.



A dor de um doente com artrose tem um ritmo, ou seja, tem um modo de ser ao longo do dia. É uma dor mecânica, pelo facto de se agravarem ao longo do dia (devido a esforços) melhorando quando o doente repousa. A rigidez surge, sobretudo, ao iniciar os movimentos sendo esta de curta duração. A limitação do movimento pode surgir precocemente, ao contrário das deformações que, em regra são tardias.
Os músculos quadricípete e isquiotibiais, sofrem hipotrofia podendo esta estar relacionada com o desuso, devido ao quadro álgico, que provoca a limitação do movimento e da função.

Artrose coxo-femural ou coxartrose:

Alteração destrutiva das catilagens, de natureza degenerativa, proveniente do envelhecimento articular prematuro. Caracteriza-se portanto por um desgaste da camada óssea na anca.


Para além do tratamento das patologias enunciadas, temos na tabela abaixo alguns exemplos de sintomas e meridianos a trabalhar.



Sintomas
Meridiano importante a trabalhar
Constipações/gripe
Pulmões e Triplo Termóforo nos primeiros estádios
Dores de cabeça (frontais)
Bexiga, Estômago
Dores de cabeça (laterais)
Vesícula Biliar e Fígado
Dores de cabeça (posteriores)
Bexiga
Enxaquecas
Fígado (em especial) no ponto fígado 3 e Vesícula Biliar
Indigestões/náuseas
Estômago, Baço, Governador do Coração (Governador do Coração 6)
Prisão de ventre/diarreia
Intestino Grosso e Intestino Delgado
Catarro/tosse/asma
Pulmões
Fadiga (crónica)
Rins e Vaso Concepcional
Problemas no aparelho reprodutor
Baço, Fígado e Rins
Dores nas costas
Bexiga, Vaso Governante e Vesícula Biliar
Ciática
Vesícula Biliar e Bexiga


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Namasté!